O pior de tudo é que ele ainda não entendeu que sua derrocada não foi uma jogada da imprensa contra a qual ele vituperou - isso, no máximo, poderia ser o azar de alguns repórteres - ele perdeu feio esse lance, porque apostou contra os seus colegas do Conselho de Éti/tica da Câmara. Mexeu com reis, damas, valetes, áses e coringas do Parlamento que, como de hábito nos organismos corporativistas - cairam de pau e o derrubaram da mesa e da copa dos arcanos, com castelo e tudo. O dele nem era de areia; era de cartas.
Mas, nem tudo está perdido: quem sabe um dia o rabugento perdedor acabe ganhando uma vaga de croupier quando os castelos nacionais virarem cassinos ou casas de bingos benificentes. Um futuro - quem duvida é maluco - bem mais próximo do que se pensa nessa República dos Calamares.